
O QUE IMPEDE TANTAS MULHERES DE PROSPERAR?
15/10/2025
A IMPORTÂNCIA DO PROPÓSITO.
27/10/2025A força da liderança que é mentora e escuta, vai aprender e evoluir junto com o time. Portanto, escuta ativa deixou de ser gentileza — virou estratégia de engajamento, inovação e resultados sustentáveis.
A liderança que escuta é a que constrói o futuro.
Hoje vivemos em um ambiente complexo, competitivo e cheio de incertezas. Naturalmente, nesse contexto, líderes que só falam e não escutam perdem o que há de mais valioso: conexão com as pessoas, ideias que poderiam gerar inovação e a oportunidade de antecipar riscos.
Segundo a Gallup (2024), apenas 25% dos colaboradores sentem que sua voz é realmente ouvida. Portanto, Isso revela um abismo entre o discurso de “valorização de pessoas” e a prática da liderança no dia a dia.
Escutar é estratégia de negócios — não gentileza
Escutar não é ficar em silêncio esperando a vez de falar. É criar um espaço seguro onde as pessoas possam se expressar sem medo, onde vulnerabilidades são acolhidas e onde o líder tem coragem de ajustar rotas a partir do que escuta.
No entanto, pesquisas mostram que equipes que se sentem ouvidas têm até 5 vezes mais chances de estar engajadas e de propor ideias inovadoras. Ou seja: escutar não é “soft skill”, é vantagem competitiva.
De chefe a líder mentor(a).
A liderança do futuro se afasta da figura do chefe autoritário e se aproxima do papel de mentor: alguém que orienta, dá autonomia e abre espaço para que outros brilhem. Isso se traduz em atitudes simples e poderosas, como:
- Falar por último nas reuniões, permitindo que as ideias apareçam antes da influência hierárquica.
- Ouvir os mais novos e recém-chegados, que enxergam o óbvio que a rotina às vezes esconde.
- Implantar mentorias reversas, onde jovens ensinam líderes sobre tecnologia, tendências e diversidade.
- Criar canais de voz ativa, digitais ou presenciais, para que todos possam sugerir melhorias.
- Fomentar feedback contínuo e de mão dupla, não apenas avaliações anuais.
Quando escutar vira rotina, a cultura muda. Aliás, as pessoas deixam de trabalhar por obrigação e passam a trabalhar por pertencimento.
Quando a escuta transforma resultados.
Em uma empresa que adotou encontros mensais entre o CEO e colaboradores de diferentes áreas, algo poderoso aconteceu:
- O turnover voluntário caiu 30%;
- O clima organizacional melhorou significativamente;
- Ideias inovadoras surgiram de áreas que antes se sentiam invisíveis.
Ouvir não é sobre “ser legal”. Certamente, é sobre melhorar resultados, engajar e fazer com que as pessoas sintam que fazem parte.
Escutar sem agir é pior do que não escutar.
Um dos maiores erros das organizações é fazer pesquisas de clima, reuniões de feedback ou rodas de conversa — e depois nada mudar. Sem dúvida, isso destrói a confiança e cria a sensação de que “minha opinião não importa”.
Escuta verdadeira precisa de três movimentos:
- Transparência: dizer o que foi percebido.
- Clareza: comunicar o que será feito.
- Coragem: agir, mesmo que nem todos concordem.
Escutar exige preparo emocional. O líder precisa lidar com críticas sem se defender automaticamente, ouvir divergências sem tomar como ataque pessoal.
Liderar é escutar o que não está dito.
A liderança do futuro é a que escuta o invisível — o silêncio da equipe, as ideias que ninguém teve coragem de falar, os sinais de cansaço, desmotivação ou potencial não explorado.
Líderes que falam o tempo todo criam seguidores. Certamente, líderes que escutam criam transformadores — pessoas que pensam, inovam e sustentam o futuro da organização.
E você? Quer ser lembrado como o chefe que falava… ou como o líder que escutava?
Conecte-se comigo no LINKEDIN: https://www.linkedin.com/in/denise-moraes-b7418116/ Espero você!
Leia outro artigo sobre liderança – Qualidade da Presença & Liderança Empática – acessando: https://www.denisemoraes.com.br/2025/09/05/qualidade-da-presenca-lideranca-empatica/ e deixe seus comentários.






